quinta-feira, dezembro 07, 2006

Divagando, devagar...

Às vezes eu penso que o transe sim é que é real
Nunca fui daquelas pessoas que acreditam no primeiro
sorriso desperdiçado na esquina
Desconfio, desconfio até de mim mesma
Porque e se eu me escondesse de mim mesma?
Eu poderia?
Aí pensariam me conhecer
Ih! tudo balela...
Mas o que acontece é que em toda
esquiva há sinceridade
E em cada resposta há sinceridade
e se não há resposta há sinceridade.
Meu silêncio é sincero.
Silencio, rasgo suas correspondências a mim endereçadas
porque seus transbordamentos superficiais secaram
com o mundo dos negócios.
O que resta?
"Baby, vamos ao cinema, a vida é cinema já vi esse filme..."*
E só. De sós e
sempre.

*O Mundo dos Negócios - Zeca Baleiro explicando como a lógica do capital pode interferir, inclusive, em relações amistosas que se pretendiam minimamente.

Um comentário:

Rubis disse...

xuxu, era isso que o argentino pirava, divagar e devagar. Para divagar, sonhar, pensar é preciso que seja devagar, com calma, sem pressa...