à Lucena em profundo estarrecimento
Uma pena! Falta de entendimento e aproveitamento...
Tantas coisas em comum, não comuns..
Presentes, contas, conchas, confetes..
livros, velas, flores, colares..
Amor de mentira, de verdade, descobertas...
Eu não disse, mas avisei que um dia me cansaria..
Talvez tenha chegado ou não o dia.
O meu esforço sem o seu, o meu amor e não o seu.. A tentativa, a esperança, palavras de conforto, ilusões todas rebatidas, arrebatadas
por sua verdade intransigente absoluta..
Minha perda de controle em silêncio.
Talvez a indiferença fosse desejada.. Pura carência? Revestida de mágoa e descrença por esse mundo mudo?
Mas não foi só o mundo, agora fui eu quem emudeci. E não poderei, talvez, acenar no porto para você, porque na verdade, quem vai partir sou eu..
Tudo, tudo, tudo, esse todo transformado em coisa alguma, porque antes de começar já havia acabado, não é?
Os irmãos sonhadores transformados em meros desconhecidos desprovidos de qualquer empatia.
Mas não foi só você, eu também arquitetei a ruína.
E eu não disse, apesar de ter avisado..
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