sexta-feira, dezembro 29, 2006
2007
Pois é, num piscar de olhos..
Hoje, 29 de dezembro, 14:44..
falta muito pouco para que este ano deixe de ser simplesmente o ano em que vivemos para ganhar o caráter "velho", e que se iniciem os rituais de celebração do "novo". A sede pelo novo Ano, todos sedentos pelo futuro transferindo suas esperanças e expectativas.. Confesso que comigo não é muito diferente, a esperança e as vibrações pela positividade, pela felicidade é incessante. Resolvi publicar o que estava guardado na gaveta e que faz parte "desse ano" para que seja expressado em seu momento, e evitar possível má sorte.. E depois refletir sobre os acontecimentos marcantes ou não de um ano tão complexo na vida de minhas retinas tão fatigadas..
O que foi e o que pretende ser?
Tantas, tantas coisas..
Complexidades, crescimentos..
nascimentos, rompimentos.
janeiros suspensos
"Não quero medir a altura do tombo"
em cada surto lágrimas contidas...descasei, joguei..
Desisti.
A descoberta de sentido.
Insisti.
Viagens, sempre viagens por mim mesma, pelos outros
pela busca do Eu, do Outro..
Intermédio.
Revoltas, revoluções não televisionadas, sequer anunciadas..
Risadas disparadas, abraços compartilhados, bons fluidos, experiências divididas, esperanças desconhecidas..
Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores..
Eu inteira, intensa, descalça entrando em mares nunca antes navegados
pra o que der e vier transbordando sorrisos..
Ao lado de pessoas extraordinárias!
E que 2007, Ano das Transformações, venha transmutando o que precisa ser mudado.
Eu permaneço na busca do desconcertante, do despudorado,
porque a vida não pede licença.
E mais uma vez: (para os que gostam) sou mais um barquinho de papel lançado no mar em forma de oferenda.
Na deriva desconcertante com quem não quero deixar de acompanhar,
rogo para que minha presença possa seguir imutável nesse ano de mudanças.
Contos esquecidos (numa gaveta distante)
Um texto
Agarrou com uma tal força que não permitia que
ela se desvenciliasse
segurava com força seu corpo
apertava contra ele o corpo
frágil de menina moça pedindo
para ser devorada.
ela só queria conversar
ele queria alguém para
satisfazer-lhe
sem ter que pagar por isso
utilizou seus serviços como se fosse
um direito
não pedia
forçava
ela não soube o que fazer
sua força fisica era capaz de calà-la
ela só queria conversar
então fechou o ziper de seu jeans de festa
ela confusa
usada
puta
sem ser paga
nada lhe restava
a não ser arrumar os cabelos
limpar
em vão
as marcas de batom
borrado.
do filme Amores Brutos de Alejandro González
Complexidades, crescimentos..
nascimentos, rompimentos.
janeiros suspensos
"Não quero medir a altura do tombo"
em cada surto lágrimas contidas...descasei, joguei..
Desisti.
A descoberta de sentido.
Insisti.
Viagens, sempre viagens por mim mesma, pelos outros
pela busca do Eu, do Outro..
Intermédio.
Revoltas, revoluções não televisionadas, sequer anunciadas..
Risadas disparadas, abraços compartilhados, bons fluidos, experiências divididas, esperanças desconhecidas..
Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores..
Eu inteira, intensa, descalça entrando em mares nunca antes navegados
pra o que der e vier transbordando sorrisos..
Ao lado de pessoas extraordinárias!
E que 2007, Ano das Transformações, venha transmutando o que precisa ser mudado.
Eu permaneço na busca do desconcertante, do despudorado,
porque a vida não pede licença.
E mais uma vez: (para os que gostam) sou mais um barquinho de papel lançado no mar em forma de oferenda.
Na deriva desconcertante com quem não quero deixar de acompanhar,
rogo para que minha presença possa seguir imutável nesse ano de mudanças.
Contos esquecidos (numa gaveta distante)
Um texto
Agarrou com uma tal força que não permitia que
ela se desvenciliasse
segurava com força seu corpo
apertava contra ele o corpo
frágil de menina moça pedindo
para ser devorada.
ela só queria conversar
ele queria alguém para
satisfazer-lhe
sem ter que pagar por isso
utilizou seus serviços como se fosse
um direito
não pedia
forçava
ela não soube o que fazer
sua força fisica era capaz de calà-la
ela só queria conversar
então fechou o ziper de seu jeans de festa
ela confusa
usada
puta
sem ser paga
nada lhe restava
a não ser arrumar os cabelos
limpar
em vão
as marcas de batom
borrado.
do filme Amores Brutos de Alejandro González
sábado, dezembro 23, 2006
Fugacidade
Torpe
Entorpecido
vida se resumindo a
problemas sucedidos
e só há um lado
porque o outro é
inexistente
tudo se esquece
os esquecidos
cansaço
muito cansaço
num piscar de olhos
passa-se de sujeito a
objeto
não há meios, nem motivos
sucessão de indisposições
fugacidade
será que um dia te acompanho?
nada é o bastante
mesmo que eu
me esvaísse
ainda assim
não seria o
suficiente
nada
nunca.
Entorpecido
vida se resumindo a
problemas sucedidos
e só há um lado
porque o outro é
inexistente
tudo se esquece
os esquecidos
cansaço
muito cansaço
num piscar de olhos
passa-se de sujeito a
objeto
não há meios, nem motivos
sucessão de indisposições
fugacidade
será que um dia te acompanho?
nada é o bastante
mesmo que eu
me esvaísse
ainda assim
não seria o
suficiente
nada
nunca.
quarta-feira, dezembro 20, 2006
À Flor da Pele
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá? Que brota
à flor da pele,
será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta os olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem limite...
Que me bole por dentro, será que me dá? Que brota
à flor da pele,
será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta os olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem limite...
Maybe Tomorrow..
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Sorrisos, só risos, sou risos
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Divagando, devagar...
Às vezes eu penso que o transe sim é que é real
Nunca fui daquelas pessoas que acreditam no primeiro
sorriso desperdiçado na esquina
Desconfio, desconfio até de mim mesma
Porque e se eu me escondesse de mim mesma?
Eu poderia?
Aí pensariam me conhecer
Ih! tudo balela...
Mas o que acontece é que em toda
esquiva há sinceridade
E em cada resposta há sinceridade
e se não há resposta há sinceridade.
Meu silêncio é sincero.
Silencio, rasgo suas correspondências a mim endereçadas
porque seus transbordamentos superficiais secaram
com o mundo dos negócios.
O que resta?
"Baby, vamos ao cinema, a vida é cinema já vi esse filme..."*
E só. De sós e
sempre.
*O Mundo dos Negócios - Zeca Baleiro explicando como a lógica do capital pode interferir, inclusive, em relações amistosas que se pretendiam minimamente.
Nunca fui daquelas pessoas que acreditam no primeiro
sorriso desperdiçado na esquina
Desconfio, desconfio até de mim mesma
Porque e se eu me escondesse de mim mesma?
Eu poderia?
Aí pensariam me conhecer
Ih! tudo balela...
Mas o que acontece é que em toda
esquiva há sinceridade
E em cada resposta há sinceridade
e se não há resposta há sinceridade.
Meu silêncio é sincero.
Silencio, rasgo suas correspondências a mim endereçadas
porque seus transbordamentos superficiais secaram
com o mundo dos negócios.
O que resta?
"Baby, vamos ao cinema, a vida é cinema já vi esse filme..."*
E só. De sós e
sempre.
*O Mundo dos Negócios - Zeca Baleiro explicando como a lógica do capital pode interferir, inclusive, em relações amistosas que se pretendiam minimamente.
Assinar:
Postagens (Atom)